Tuesday, April 29, 2014

Pesquisa CNT/MDA aponta queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff






​Percentual caiu de 36,4%, em fevereiro deste ano, para 32,9%. Avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6%.



Pesquisa CNT/MDA aponta queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff

Divulgada nesta terça-feira (29), a 118ª Pesquisa CNT/MDA aponta queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff. O percentual caiu de 36,4% - em fevereiro deste ano, data do último levantamento - para 32,9%. A avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%.

A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%. Esta é a terceira queda consecutiva na avaliação do governo federal, segundo os levantamentos divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) – em novembro de 2013, o índice de aprovação era de 58,8% e de reprovação, 38,9%.

Sobre as intenções de voto no primeiro turno, na pesquisa estimulada, a preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37%, em abril Eduardo Campos de 9,9% para 11,8%. O percentual dos eleitores que pretendem votar nulo ou em branco passou de 20,4% para 20%.

Em relação ao segundo turno, diminuiu a diferença entre a atual presidente e os seus principais oponentes. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, a petista caiu para 39,2% e o candidato tucano subiu p
ara 29,3%. A diferença diminuiu, ainda, contra Eduardo Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.

Dilma também piorou o seu desempenho no quesito limite de voto. Segundo a pesquisa, o percentual de entrevistados que votariam apenas na atual presidente diminuiu de 26,7% para 23,2%. Por outro lado, aumentou o número de eleitores que não votariam em Dilma de jeito nenhum, de 37,3% para 43,1%. Outros 29,4%, contra 31,4% em fevereiro, disseram que ela é uma candidata em que poderiam votar.

Pesquisa
De 20 a 25 de abril, a Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas, em 24 unidades de federação, nas cinco regiões do país. Também foram avaliados temas como as expectativas dos eleitores sobre temas como economia, inflação, saúde, educação, segurança e emprego. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-00086-2014.

Fonte: Agência CNT








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Não mereço ser assassinado






"Não mereço morrer assassinado”, com a frase que muitos gostariam de ter tido a oportunidade de dizer antes de terem suas vidas brutalmente interrompidas, o Jovem Rene Silva, que se tonou mundialmente conhecido, após em 2010 usar o Twitter para narrar a Ocupação da Polícia Militar no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, lançou uma campanha nas redes sociais como forma de protesto a morte do jovem dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira.



O corpo da vítima foi encontrado em uma creche na comunidade do Pavão-Pavãozinho, zona sul do Rio. Inicialmente, a morte foi atribuída a uma queda, porém, imagens vistas por todo País, logo mostraram que essa não era a verdade. Douglas, chamado por todos de DG, foi mais um jovem baleado em uma das muitas comunidades carentes do Rio de Janeiro. Agora, o País pede respostas.

Maria de Fátima da Silva, mãe da vítima, e moradores do Pavão- Pavãozinho, afirmam que ele foi torturado até a morte por policiais da Unidade de Policia Pacificadora (UPP) que funciona na comunidade. Denúncias de abusos por parte de policiais e milícias nas favelas do Rio se tornaram uma realidade constante.

O Brasil carece de Políticas de Segurança Pública que desenvolvam ações, não só para conter uma situação limite, mas que visem mudar o contexto de violência através de programas que procurem melhorar a realidade social dos brasileiros. Ocupar um espaço através da força não resolve o problema e os números comprovam isso.

Nos últimos oito anos, segundo estatísticas divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio, O Estado vem contabilizando índices alarmantes de violência. São mais de 500 mortes por mês. Entre 35.879 homicídios dolosos, 285 lesões corporais seguidas de morte, 1.169 roubos seguidos de morte, 5.677 mortes derivadas de intervenções policiais, 155 policiais militares e civis mortos durante o trabalho, chegamos a um número total de 43.165 vidas perdidas de forma violenta durante o período.

Precisamos agir o quanto antes para que mortes como a do jovem Douglas Rafael da Silva Pereira, não se tornem apenas mais um número de uma estatística que envergonha o nosso País. Há muito tempo o Rio pede Paz.

Pernambuco já foi um dos estados mais violentos do Brasil. Hoje, é considerado modelo de segurança Pública no Brasil e no mundo. Com a implementação do programa de segurança pública Pacto Pela Vida (PPV), premiado pela ONU e pelo BID, muitas ações foram desenvolvidas. As de prevenção social às drogas e à criminalidade, por exemplo, contribuíram para preservação das conquistas obtidas ao longo dos anos. Reduzindo em 39,10% o número de homicídios do estado, 7.899 vidas foram salvas.

Juntos, vamos fazer pelo Brasil o mesmo que foi feito em Pernambuco e muito mais. O desafio é grande, mas possível de ser vencido. O nosso compromisso é com a vida, e por isso estabeleceremos um Pacto de segurança por ela em todo o País.









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Wednesday, April 23, 2014

A MAIS BELA HOMENAGEM DE UM FILHO

No Mínimo É emocionante LER.





 Não Pude deixar de compartilhar com vocês! A mamãe Fazer Petros arrasou!
Nada de super-heróis, astros de cinema ou personagens de games. A engenheira Delasávia de Barros, 34, disse ter feito um verdadeiro périplo por Belo Horizonte para tentar encontrar nas casas especializadas em decoração de festas infantis um tema que contemplasse o universo dos garis e catadores de lixo. Tudo para atender a um desejo do filho, Petros de Barros, 4, o de que a festa do seu quarto aniversário, comemorado em 16 de julho, tivesse a decoração inspirada no ambiente de trabalho de garis e lixeiros.Delasávia revelou ter ficado aflita porque nenhuma empresa especializada em festa infantis consultada quis confeccionar a decoração com o tema sugerido. Segundo ela, a alegação dada foi de o material não teria a menor chance de ser locado novamente. “Eu não encontrava nada. Pesquisei na internet. Tivemos que ir buscando ideias alternativas e foi uma dificuldade muito grande porque precisamos fazer ou mandar fazer tudo”, afirmou a mãe, que disse ter tentado convencer o filho desistir da ideia, mas, no fim, rendeu-se ao desejo do menino. “A ideia partiu dele, e não consegui convencê-lo a mudar de opinião de forma alguma. É uma paixão desde os dois anos e meio de idade. Eu pergunto o que ele quer ganhar de Natal, por exemplo, e a resposta é um caminhão de lixo”, disse a mãe, moradora do bairro São Lucas, região leste de Belo Horizonte. No dia do aniversário, o pai, Rudá de Barros, 48, e o garoto foram fotografados com uniformes semelhantes aos que os garis usam diariamente. “Os convidados ficaram surpresos, ainda mais ao verem os dois vestidos como garis. E muita mãe me revelou que os filhos também são apaixonados pelos garis. Eu vi que isso é mais comum do que parece. Só que ninguém nunca teve a atitude de fazer.” De acordo com a engenheira, a movimentação feita por garis e coletores de lixo fascina o filho. “Quando estamos na rua, de carro, temos que ir atrás do caminhão de lixo para ele ver a movimentação. Os garis têm uma alegria própria que acho ser o que ele mais gosta.”

Meias nas mãos para imitar luvas

Ela ainda disse que o menino imita o trabalho dos garis em casa. Ele espalha sacolas pela casa e as recolhe em seguida e deposita o material em uma cabana que foi transforma em um “caminhão de lixo”. “Ele colocava meias nas mãos para imitar as luvas que os garis usam”, disse a engenheira. Segundo ela, o filho não vai abrir mão de comemorar do mesmo jeito o quinto aniversário. Para o encarregado de serviços Carlos Alberto Rodrigues da Silva, 48, a homenagem feita pelo garoto emocionou a sua equipe. Silva coordena o trabalho de 64 garis. “Tenho 31 anos de profissão e foi a primeira vez que vi isso. Achei muito legal o pai e o menino se vestirem de gari. Poucas pessoas dão valor à nossa profissão. É um reconhecimento. Todos os garis que trabalham comigo ficaram admirados. Eles gostaram muito e se sentiram homenageados e valorizados. Muito legal mesmo”, afirmou.

Tuesday, April 22, 2014

Bombardeio tira votos de Dilma, mas oposição não avança: isso pode mudar?








por Rodrigo Vianna
A velha imprensa, reunida em torno do Instituto Millenium, comemorou os resultados das últimas pesquisas eleitorais – que apontaram ligeira queda na intenção de votos em Dilma.  Já os lulistas, pelo menos em público, preferiram destacar que Dilma seguiria a vencer a eleição em primeiro turno com os números atuais – já que os candidatos de oposição foram incapazes de capturar os eleitores que se desencantaram com o governo Dilma. No Ibope, Dilma tem 37%, Aécio 14% e Eduardo 6%. No Vox Populi, Dilma está com 40%, Aécio tem 16% e Eduardo 8%.
Na verdade, o quadro é mais complexo e indefinido do que fazem supor os mais exaltados nos dois lados da disputa. Com algo entre 38% e 40%, Dilma tem mesmo larga vantagem numérica sobre Aécio e Eduardo (juntos, os dois hoje não chegam a 25%). Mas é fato também que a aprovação ao governo sofre erosão – provocada pelo bombardeio em cima da Petrobras (Dilma e o governo passaram vários dias nas cordas, até que Lula aparecesse para dar o tom, e cobrar reações fortes), e por uma sensação difusa de mal-estar na economia e na vida cotidiana nos grandes centros urbanos.
A conclusão mais óbvia é que uma parcela do eleitorado, antes disposta a votar em Dilma, migrou para posição cautelosa: parece decepcionada com o governo, mas em vez de mudar diretamente para Aécio ou Eduardo preferiu fazer uma “parada técnica” em nulos/brancos/não sabe. A depender do andamento da campanha, esse eleitorado que abandona Dilma pode ir – sim -para Aécio e/ou Eduardo.
O tucano terá palanques fortes no Paraná, Minas, São Paulo e Bahia. Isso, por si só, deve garantir a Aécio um patamar em torno de 20% ou 22%.
Eduardo, aliado de Marina, também pode ser beneficiário da migração. Não tem palanques estaduais, mas tem a imagem de “terceira via”, de “amigo da Marina”, que certamente ajudará a conquistar eleitores nas franjas de classe média decepcionadas com o lulismo e com os “políticos” (como se Eduardo e Marina não fossem políticos profissionais!) – especialmente no Rio, Brasília e em capitais do Nordeste. Eduardo é conhecido por apenas metade do eleitorado. Quando for conhecido pela outra metade, o mais provável é que chegue a um patamar em torno de 15% dos votos.
Mas há um fator que não pode ser desprezado: nos últimos meses, a velha mídia tem falado quase sozinha no país. Não conseguiu alavancar seus candidatos, mas foi eficiente na estratégia de desgastar Dilma. Quando a campanha começar em agosto, a presidenta terá um tempo enorme de TV para fazer o contraponto ao Instituto Millenium. Portanto, é razoável que ela reconquiste pelo menos uma parcela dos eleitores hoje ressabiados diante do bombardeio midiático.
Dilma poderá mostrar que, se o país não vai maravilhosamente bem, está bem longe de caminhar para o buraco – como apontam as manchetes de jornais e telejornais.
De toda forma, se Aécio crescer para algo em torno de 20%,  se Eduardo chegar a 15% e se os chamados nanicos conquistarem cerca de 5%, Dilma teria que fazer 40% para vencer no primeiro turno; hoje, ela parece já ter caído para um patamar abaixo disso. Pode reconquistar alguma coisa com o horário de TV, barrando a sangria. Se houver um percentual de brancos/nulos em torno de 20% (como sugerem as pesquisas), 40% mais um dos votos totais seria suficiente para garantir vitória no primeiro turno. Mas isso é cada vez menos provável – apesar dos números favoráveis à petista hoje.
O quadro político geral, o bombardeio da mídia velha, as dificuldades do PT em vários Estados e as dúvidas na economia parecem indicar uma eleição em 2 turnos.
Dilma segue favorita para vencer, mas numa disputa que deve ser mais apertada do que mostram os números atuais de Ibope, Vox Populi e outros institutos. Essa é a primeira eleição – desde 89 – em que há um quadro confuso entre continuidade/mudança: o eleitor – de forma majoritária – deseja mudança. Mas a oposição parece pouco confiável para comandar a mudança; o que pode favorecer a continuidade de Dilma à frente do país.